O Concurso Nacional Unificado (CNU) deverá contará com a participação do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Ao menos, essa foi a indicação que a Presidência do IBGE fez em ofício encaminhado ao Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), no último dia 12.

Após ter indicado o interesse de participar do CNU, agora será preciso que a Presidência do IBGE formalize a adesão em termo que será elaborado pelo MGI e que todos os participantes terão que assinar. Isso deverá acontecer até o final deste mês de setembro.

Inicialmente, o CNU prevê que as vagas do certame sejam distribuídas por oito blocos de atuação. São eles:

Administração e Finanças Públicas;
Setores Econômico, Infraestrutura e Regulação;
Agricultura, Meio Ambiente e Desenvolvimento Agrário;
Educação Ciência, Tecnologia e Inovação;
Políticas Sociais; Justiça e Saúde;
Trabalho e Previdência;
Dados, Tecnologia e Informação Pública;
Nível intermediário.

Vagas do IBGE deverão contemplar dois blocos

As 895 vagas efetivas que foram autorizadas para o IBGE seriam distribuídas por dois blocos:

Dados, Tecnologia e Informação Pública (cargos de nível superior) – 595 vagas para analista de planejamento, gestão e infraestrutura em informações geográficas e estatísticas (275), tecnologista em informações geográficas e estatísticas (312) e pesquisador em informações geográficas e estatísticas (oito);
Nível intermediário (nível médio) – 300 para técnico em informações geográficas e estatísticas.

Dentro do bloco de Dados, Tecnologia e Informação Pública, estão previstas também as 300 vagas de analista em tecnologia da informação do MGI.

Já no bloco de Nível Intermédio, o CNU também deverá trazer ao menos 240 vagas para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), distribuídas pelos cargos de técnico de laboratório, agente de atividades agropecuárias e agente de inspeção sanitária e industrial de produtos de origem animal.

O interessado em participar do CNU terá que optar por concorrer a uma das oito áreas temáticas. Ao escolher uma delas, ele poderá concorrer a todos as vagas dos órgãos e cargos que compõem esse eixo e pagar uma única taxa de inscrição.

O CNU prevê também que as provas serão aplicadas em quase 180 municípios do país. Isso evitará com que candidatos de cidades do interior tenham que se deslocar até a capital para realizar as avaliações.

Com a confirmação do IBGE no CNU, o instituto não precisará definir uma banca organizadora. Essa atribuição ficará a cargo do MGI, que está liderando o concurso unificado, bem como outros órgãos governamentais.

O objetivo do MGI é divulgar o edital do CNU até o dia 20 de dezembro. As provas deverão ser aplicadas na segunda quinzena de fevereiro.

Os candidatos deverão realizar provas de conhecimentos comuns a todos os candidatos (objetivas) e específicas (objetivas e dissertativas) do bloco de sua escolha.

As questões específicas serão definidas pelas comissões organizadoras dos diferentes órgãos e entidades públicas cujos cargos/carreiras compõem um determinado bloco.

Desta forma, o candidato irá realizar as provas objetivas (comuns a todos os candidatos) e as provas específicas (objetivas e dissertativas) do bloco de sua escolha.

IBGE já confirmou que São Paulo receberá vagas

No que tange especificamente ao IBGE, o órgão já confirmou que boa parte das 895 vagas serão destinadas ao estado de São Paulo.

A carreira de técnico exige nível médio. Já as demais, formação superior. As remunerações, já incluindo R$658 de auxílio-alimentação, são as seguintes: R$5.065,81 para técnico, R$10.891,54 para analista e tecnologista e R$12.183,39 para pesquisador. As contratações ocorrerão pelo regime estatutário.

IBGE mostra interesse em aderir ao Concurso Nacional Unificado

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